Quando analisamos as espécies que vivem na terra, descobrimos que a mais
estranha é a humana.
É uma espécie que ao longo dos anos vai piorando de comportamento. Ao
contrário das outras espécies que protegem seus semelhantes, o humano cria
artifícios para destruir a si próprio.
Tudo que o humano criou até hoje foi contra ele mesmo. Começou com a criação
da lança para caçar, que depois virou arma para assassinar. Em seguida, ele
desenvolveu armas poderosas com a única finalidade de matar o próximo.
A partir do processo chamado evolução, o
humano modernizou ferramentas para uma destruição mais rápida e em massa
de si próprio. Criou mecanismo para acabar com os seus empregos, tais
como robôs, computadores e máquinas que fazem os trabalhos que antes
eram feitos por milhares de humanos.
Tempo atrás, um cidadão chamado Darwin criou
um projeto com objetivo de preservar a espécie, mas parece que o seu
projeto não foi muito bem aceito, pois não existe nenhum interesse do
humano em proteger a si próprio. Houve também um cientista que disse que
nos próximos 50 mil anos o cérebro humano terá grandes proporções, com a
capacidade de armazenamento maior e mais inteligente. Acho que ele se
enganou, pois o que me parece é que os cérebros estão diminuindo cada
vez mais.
A qualquer hora, você poderá ser atacado por
um ser humano. De quem você tem mais medo hoje andando pelas ruas da
cidade?
É a única espécie que destrói o seu habitat.
Há quem diga que não há conciliação entre a conservação do planeta e a
presença humana. A presença humana no planeta e a preservação da
natureza dependem da intervenção do próprio humano, que está perdendo o
espaço que ele mesmo não soube conservar. Acredito que o espaço deixado
pelos dinossauros e, posteriormente, ocupado pelo humano poderá servir
em breve para os antigos trogloditas - porque eles estão ressurgindo.
(Por Luiz Martins)